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AES Tietê registra expansão de 2,1% do Ebitda no 1T19

A AES Tietê, empresa brasileira geradora de energia hídrica, eólica e solar, divulgou na noite desta segunda-feira seu resultado financeiro referente ao primeiro trimestre de 2019.


Dentre os destaques estão os seguintes números:

(comparações em relação ao primeiro trimestre de 2018)


Positivos

Receita Líquida = R$ 501 milhões (+16,5%)

Ebitda = R$ 264,3 milhões (+2,1%)

Lucro Líquido = R$ 62 milhões (+13,3%)


Negativos

Compra de energia elétrica = R$ 98,8 milhões (+149,2%)

Margem Ebitda = 52,8% (-7,4%)

Disponibilidades = R$ 1.159,2 milhões (-33,4%)

Dívida Líquida = R$ 3.000,9 milhões (+37,2%)


Apesar de ainda apresentar uma dependência representativa dos recursos hídricos, o lucro líquido de R$ 62 milhões da AES Tietê no período teve grande contribuição das operações solares e eólicas, além de uma redução nas despesas operacionais PMSO (Pessoal, Materiais, Serviços e Outros) de 1,8% se comparadas ao primeiro trimestre de 2018.


Sobre o desempenho das operações, as fontes hídricas de energia apresentaram um avanço de 21,2% em relação ao primeiro trimestre de 2018, resultando em 2.921,9 GWh, decorrentes de melhor afluência e aumento do nível de alguns reservatórios.


No segmento eólico da empresa, o progresso do trimestre em relação ao último ano foi de 14,4% (306,5 GWh), justificado na divulgação do resultado por melhores ventos e maior disponibilidade das máquinas. Ao comentar o desempenho deste segmento, a empresa lembrou aos investidores sobre o contrato que foi assinado em abril deste ano para aquisição do Complexo Eólico Alto Sertão III, com potencial de 1,8 GW de capacidade.

Representatividade das fontes de energia da AES Tietê no 1T19, em GWh. Fonte: AES Tietê / Alkin Research
Representatividade das fontes de energia da AES Tietê no 1T19, em GWh. Fonte: AES Tietê / Alkin Research

O complexo fotovoltaico da companhia, localizado no interior de São Paulo e iniciado em setembro de 2018, apresentou uma geração bruta de 66,7 GWh. A perspectiva da empresa é que a participação desse segmento, que hoje é o menos representativo em seu portfólio, aumente até o final de 2019 com a integração do complexo Solar Ouroeste.


Ainda de acordo com o resultado divulgado pela AES Tietê, o incremento de R$ 824 milhões na dívida líquida foi atribuído principalmente à redução do caixa, direcionado aos projetos de expansão de capacidade operacional Ouroeste e Guaimbê.


Como consequência do plano de crescimento, o nível de alavancagem da empresa avançou 0,53 e encerrou o trimestre em 2,93 (relação Dívida Liquida / Ebitda ajustado), ainda distante do máximo de 4,5 vezes estipulado pela própria empresa. Apesar do acréscimo, houve uma redução no custo médio da dívida, que foi estendida em 2 anos e passou de uma taxa de 6,8% para 6,2% a.a, decorrente do refinanciamento de R$ 2,2 bilhões.


Como reflexo do resultado positivo apresentado pela companhia, os investidores que possuírem as ações da AES Tietê no dia 9 de maio receberão no dia 24 de julho de 2019 sua participação (proporcional ao número de ações) sobre os R$ 63,5 milhões que serão distribuídos em dividendos aprovados pela administração. O montante será de R$ 0,03227507501 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,16137537505 por unit.


As ações da AES Tietê fecharam o pregão do dia 6 de maio de 2019 cotadas a R$ 10,80 (TIET11) e R$ 2,15 (TIET4), gerando uma capitalização de mercado de R$ 4,25 bilhões.


Disclaimer: Todos os valores e justificativas apresentadas nessa publicação são baseadas no release de resultados do primeiro trimestre de 2019 divulgado publicamente pela empresa em seu site de relações com investidores. Sendo uma publicação de caráter informativo, este conteúdo não configura recomendação de compra ou venda para as ações da AES Tietê. Reiteramos nossa orientação de que o investidor amplie seu conhecimento antes de tomar uma decisão a respeito de qualquer ativo.

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