O ciclo de alta na taxa de juros ainda não terminou! Após começar 2021 com a Selic em apenas 2,00%, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se deparou com um IPCA que chegou a 10,74% nos últimos meses.
Para conter a inflação, não restou uma alternativa senão aumentar a taxa de juros. E foram 7 altas na Selic ao longo de 2021, com a primeira no dia 17 de março. Em 2022, a taxa básica de juros se inicia em 9,25%, assim como terminou 2021. Entretanto, a próxima reunião entre os dias 1 e 2 de fevereiro deve anunciar uma nova alta de 150 bps, levando a Selic de volta aos dois dígitos, para 10,75%.
O ciclo de alta deve se encerrar com um ajuste marginal de 75 bps em março, onde a Selic atinge os 11,50%, patamar onde deve permanecer até o fim de 2022 de acordo com as projeções atuais da Alkin Research.
Confira o calendário das próximas reuniões do Copom:
Para as próximas reuniões, teremos duas questões chave:
Qual patamar de Selic será necessário para trazer a inflação de volta à normalidade? O quanto o país deixará de crescer com os juros mais elevados?
A primeira pergunta, só o tempo irá confirmar, e ao que tudo indica as projeções atuais devem ser suficientes. Mas a segunda pergunta parece mais simples, e já se reflete nas expectativas do mercado para o PIB de 2022 no Brasil, que variam entre -1,0% e +1,0%.
O Copom errou em deixar a Selic em patamares baixos por muito tempo? Talvez. Mas não adianta discutir agora. Não vai mudar. Nem reclamar da Selic elevada. Juros alto é ruim (para o PIB e para a bolsa), e também não é o patamar que desejávamos para 2022. Mas infelizmente, é o que temos para hoje.
Parece ser o necessário para trazermos uma inflação de volta para a meta e colocar a política monetária nos eixos. Quem sabe, em 2023, não será possível uma pequena redução no patamar da Selic?
A certeza é que acompanharemos de perto.
Na hora de saber onde investir,
Conte sempre com a Alkin Research.
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